Manter a luta e a resistência de milhares de trabalhadores dos Correios contra as violentas tentativas da administração, que procura impor o «novo Acordo de Empresa» negociado com estruturas minoritárias para liquidar importantes direitos, foi a decisão do SNTCT/CGTP-IN, que afirma haver mudanças compulsivas de giros, deslocações e alterações de horário contra quem persiste em recusar a «adesão» individual. Em comunicado, o sindicato informou que a sua Comissão Executiva decidiu manter o pré-aviso de greve ao trabalho suplementar até final do ano, realizar plenários em todos os locais de trabalho, até final de Setembro, e uma manifestação nacional, no dia 9 de Outubro. Vai ainda ser convocada uma greve para 9 e 10 de Outubro, mantendo-se a paralisação já anunciada para os dias 2 a 5 de Dezembro. O plano de intervenção do sindicato inclui ainda distribuição de documentos à população, contactos com os órgãos de soberania e uma participação à Organização Internacional do Trabalho, contra os CTT e o Governo português, por ingerência na actividade sindical, diferenciação salarial e tentativa de aplicação, à maioria dos trabalhadores, de um acordo feito com quem representa uma minoria.